quinta-feira, 14 de abril de 2011

'Pânico 4' mira nos males de juventude contemporânea

Sequência vem cercada de mistérios pelo estúdio norte-americano produtor do filme 

 

Sidney (Neve Campbell) começa a conseguir superar os traumas do passado lançando um livro de memórias, mas ainda é perseguida pelas lembranças. Essa é, em linhas gerais, a história de Pânico 4, filme que estreia na sexta-feira e dá prosseguimento à franquia, mais de dez anos depois do lançamento de Pânico 3, em 2000.






Cercada de mistérios pelo estúdio norte-americano produtor do filme - quem acompanhou a sessão para a imprensa teve de assinar um termo em que se compromete a não revelar o final - o filme mostra Sidney percebendo a cada dia que mais e mais jovens conhecem sua história, mais por meio da série de filmes Stab do que pela série de livros da ex-jornalista Gale Weathers (Courtney Cox).
Quando Sidney volta à sua cidadezinha para uma tarde de autógrafos, crimes acontecem e colocam em risco a vida dos jovens locais. Mais do que encenar as mortes do primeiro Stab - e por tabela do Pânico original - essa matança reinventa os crimes. Ou, como os personagens insistem em dizer: novas regras.
A partir daí, essa nova empreitada do diretor Wes Craven - novamente roteirizado por Kevin Williamson, também autor da trilogia original-- segue a cartilha que a série estabeleceu.
A diferença da série Pânico para os demais filmes está em que esses não se levam a sério. E quando um personagem diz "Isto não é uma comédia, é um filme de terror", ele mesmo está subvertendo sua frase. Esta é, sim, uma comédia regada a sangue.
É tanto sangue, aliás, que a partir de um momento perde-se a sensibilidade, não nos damos conta de que o que está em jogo são vidas, na tela, é claro.

 

Pânico 4 abre com uma série de gags que são engraçadas e sagazes, talvez um tanto demais, pois custa para o filme se reencontrar novamente. Demora para que a narrativa entre nos eixos e prove que não é apenas uma refilmagem disfarçada, mas tem algo de novo a acrescentar.
E como tem! Nesta última década, a juventude mudou, especialmente a forma como se comunicam e, mais do que isso, o que comunicam. Vivemos na era do excesso de informação - o que resulta num enorme volume de informação desnecessária.
Esqueça Rede Social - Pânico 4 tem muito a dizer sobre a juventude conectada que envia vídeos, textos, posts, scraps e comentários de onde estiver. Essa é a doença contemporânea que Craven e Williamson tão bem levam à tela.
"Não quero ter amigos, quero ter fãs", diz uma personagem ávida por se tornar uma celebridade, não importa a que preço.
Pânico 4 também pode ser uma vingancinha pessoal de Craven, cujo A Hora do Pesadelo foi destruído num remake infame lançado no ano passado. E ele não está sozinho.
Quando uma personagem enumera uma série de refilmagens do gênero, nos damos conta de como o cinema atual é capaz de destruir clássicos - independente de seu tamanho, seja um Hitchcock ou mesmo um trash com algum status.
É um pouco cedo para entender tudo o que Pânico 4 tem a dizer, mostrar e radiografar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fã do homem de ferro reproduz a armadura herói


Durante quase um ano, o fã de quadrinhos Ryan Brooks desenvolveu uma réplica da armadura do Homem de Ferro. Para criar o traje, ele utilizou mais de 4 mil peças especiais de LEGO. Além disso, 483 pedaços de plástico poliestireno de alto impacto foram necessários.
Ao todo, Ryan demorou mais de 1,2 mil horas para finalizar o trabalho. Pelo vídeo disponível no YouTube, nota-se que o empenho foi grande, principalmente porque o fã do Iron Man tentou imitar o traje do segundo filme — tendo que criar uma armadura capaz de ser transportada em uma maleta.

O traje só ficou completo com a adição de componentes elétricos e peças para o acabamento externo. Apesar de apresentar grande semelhança com a armadura do filme, o traje de Ryan não é simples de vestir (uma pequena ajudinha de amigos pode ser necessária).
Depois de tantos detalhes na parte metálica, Ryan deu um toque final com LEDs. A luz serve para imitar o Reator Arc e os propulsores nas mãos. Pena que a armadura não seja prática para o cotidiano, pois seria interessante ver um Tony Stark combatendo o crime pelo mundo.



terça-feira, 5 de abril de 2011

Ziggybox: sintetizador musical para fumantes









Desenvolvido por Christian Losert e Paul Schengber, o Ziggybox é um sintetizador bem diferente do usual. À primeira vista, o aparelho parece um cinzeiro convencional, encontrado na casa de qualquer fumante - o que entrega sua característica musical é a saída para conectá-lo ao computador.
Ao colocar um cigarro em cima do aparelho, ele passa a gerar um ritmo constante que pode ser aproveitado pelo usuário na criação de novas faixas. Além disso, abrir e fechar as caixas vazias acopladas à sua superfície ativa novos efeitos. Como complemento, uma válvula lateral ajuda a modular o som resultante.
O Ziggybox usa uma combinação de C++ e Open Frameworks como plataforma básica, e os sintetizadores são acionados a partir de sensores de luz acoplados aos cinzeiros. Dependendo do ângulo em que um cigarro é colocado no aparelho, diferentes sons são executados, com a possibilidade de usar vários objetos de forma simultânea.
O objetivo do projeto é permitir que os usuários acessem e controlem facilmente um ambiente digital complexo que não é compreendido pelas pessoas em geral. Segundo os desenvolvedores, a intenção é mostrar que existem outras formas alternativas de usar computadores – para isso, apostam em interfaces pouco convencionais, mas que se mostram mais intuitivas do que os sistemas tradicionais.

terça-feira, 29 de março de 2011

Vice-presidente da Google entrevista Lady Gaga




   A entrevista (1h e 15 min de duração quase – as vantagens de ser o Google)  cantora Lady Gaga foi entrevistada nesta terça-feira por uma das vice-presidentes da Google, Marissa Meyer. A conversa foi transmitida pelo YouTube e está disponível na íntegra no site de vídeos. Além de perguntas feitas por Marissa, Gaga respondeu a questões enviadas diretamente por fãs através de redes sociais.

   Antes do bate-papo, foi mostrado um gráfico com os impressionantes números da artista no YouTube e em outros serviços da empresa: seus clipes se tornaram um sucesso ainda maior por meio do site de vídeos da Google e sempre figuram entre os mais visualizados. O videoclipe de “Bad Romance”, por exemplo, é o segundo mais visto de todos os tempos, com mais de 350 milhões de acessos.
   
   Além disso, há uma enorme coletânea de fotos da cantora no serviço de busca, e seu nome é um dos termos mais pesquisados atualmente.
   As perguntas tiveram foco em temas como a indústria musical e tecnologia. Gaga comentou favoravelmente sobre o alto número de remixagens e adaptações feitos por fãs na internet, mas afirmou que a música também deveria ser consumida fora dos meios digitais. A artista ainda se mostrou surpresa com o sucesso instantâneo que a internet pode proporcionar a um artista inicialmente desconhecido.

  Além da entrevista, o Google também criou um vídeo misturando imagens e músicas de Gaga com  ferramentas da empresa:













Fontes:
   Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9302-vice-presidente-da-google-entrevista-lady-gaga.htm#ixzz1I0kjfwL2

   Época: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2011/03/23/google-entrevista-lady-gaga/

sábado, 26 de março de 2011

Androcell: a mochila-conceito multimídia





Acessório futurista permitiria armazenamento, troca, criação e visualização de conteúdo audiovisual.

 
O designer singapuriano Karan Singh Gandhi desenvolveu um projeto que pretende convergir a utilização de dispositivos multimídia com a necessidade de carregá-los para onde você for. Assim surgiu a Androcell, uma mochila de design ultramoderno, composta por materiais inovadores e orgânicos e capaz de reproduzir conteúdo audiovisual.

A mochila do futuro contaria com entradas USB e telas sensíveis ao toque para exibição e seleção de conteúdo. Assim você carregaria seus arquivos de música e filmes todos nas costas, para acessá-los rapidamente a qualquer instante. Para quem gosta de personalização, a Androcell viria revestida por E-Paper, um papel eletrônico que permite customização não definitiva.

O acessório seria interessante também para ciclistas, pois emite luz e facilita ser visto por motoristas de carros em locais escuros. A personalização também está por aqui: os usuários definem a cor das luzes emitidas pela mochila.

A transferência de arquivos seria feita via remoto ou conexão USB. Se você quer compartilhar sua música com outros ouvintes, bastaria ativar os alto-falantes da Androcell e deixar que todos escutem o mesmo que você. Por fim, como último recurso marcante dessa mochila-conceito, tecidos que resistem à luz solar e garantem uma maior sobrevida dos dispositivos eletrônicos.

Sem cordas: guitarra-conceito é sensível ao toque




Projeto é de um aparelho musical que abandonou as cordas e permite maior controle do usuário por meio de touchscreen.

A ideia é do designer Max Battaglia e vai deixar os guitarristas mais tradicionais de cabelos em pé: uma guitarra sem cordas. O Hyper Touch Guitar é um projeto de uma guitarra-conceito e envolve um aparelho que, em vez de cordas, conta com um sistema de reconhecimento de toque. Assim o músico pode escolher quantas “cordas” e “casas” o instrumento vai ter, em uma espécie de touchscreen.
O Hyper Touch Guitar contaria com sistema embutido para a criação de efeitos sonoros e alterações de volume. Além disso, seria equipado com uma central de comando sem fio, o que permitiria uma infinidade de possibilidades de expressão e personalização do som.

sexta-feira, 25 de março de 2011

AETC faz lançamento do sistema online de recarga com demonstração para estudantes do IFPB


Os estudantes de João Pessoa já possuem uma nova maneira bem mais prática para fazer as recargas de seus cartões de passe estudantil. É que a Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP) lançou, na manhã desta terça-feira (22), no campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB), no bairro de Jaguaribe, o novo sistema online de recarga disponível para alunos secundaristas e universitários. Na ocasião, foram feitas demonstrações de utilização do sistema diretamente no site, que foram conduzidas pelo Diretor de Tecnologia da Informação da AETC, Eduardo Varandas, e acompanhadas pelo diretor executivo da Associação, Mário Tourinho, além do diretor do campus Joabson Nogueira e do Chefe de Departamento de Tecnologia do IFPB, Jonas Pereira.



A escolha do IFPB para o lançamento do sistema online de recarga da AETC teve um motivo especial já que a instituição disponibiliza aos estudantes, internet wi-fi em todo o campus da instituição, além de oferecer laboratórios e terminais com computadores conectados. “Escolher o IFPB para fazer este lançamento se deve ao meu passado como estudante da instituição. Desde meus tempos de aluno sei que o IFPB sempre esteve em busca de novas tecnologias para oferecer aos estudantes”, disse Mário Tourinho durante sua fala aos alunos que acompanhavam o evento.
De acordo com o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) do IFPB, Carlos Gomes, o sistema online vai atender à necessidade dos alunos do IFPB que possuem internet disponível a qualquer momento na instituição e não precisarão mais enfrentar filas. “Vejo o sistema como uma forma positiva e uma alternativa ao estudante do IFPB que precisava se deslocar aos pontos de recargas espalhados pela cidade. Agora, o estudante pode se dirigir à sede do DCE onde disponibilizamos cinco terminais com internet gratuita e gerar seu boleto”, disse Carlos Gomes, que é estudante do curso superior de administração no IFPB.
Na opinião do estudante do curso de redes de computadores do IFPB, Cristiano Almeida disponibilizar o sistema de recarga pela internet democratiza o processo e se torna mais uma opção aos alunos. “Creio que a internet hoje está popularizada e uma boa parte da população tem acesso ou consegue acessar dos seus trabalhos e escolas”, comemora o estudante.
O diretor geral do Campus da IFPB, Joabson Nogueira, elogiou o processo online disponibilizado pela AETC e afirmou que o sistema irá suprir a necessidade de um posto de recarga na instituição já que o campus não possui espaço para a construção de um posto físico de recarga. “Já que ocupamos 100% do espaço físico do campus a AETC nos deu esta alternativa para facilitar a recarga dos cartões de passe dos estudantes. Isso demonstra a preocupação da entidade com o bem estar dos alunos e o respeito para com o IFPB e com os estudantes de um modo geral”, disse o diretor.
A AETC tem em seu cadastro cerca de 150 mil cartões Passe Legal Estudante, mas, deste universo, aproximadamente, 80 mil fazem recargas regularmente. “A recarga online tem o objetivo de facilitar a vida do aluno e tornar mais fácil o processo de recarga dos cartões”, finaliza Mário.





Como funciona o sistema


Durante o evento de lançamento, Eduardo Varandas explicou o passo a passo de como é feito o processo online de recarga dos cartões Passe Legal. De acordo com as explicações do técnico, cada aluno precisa acessar o site www.passelegal.com.br, preencher o campos com os dados pessoais e digitar o número do cartão de passe estudantil impresso no verso do documento. Terminado o preenchimento, o sistema gera um boleto bancário com validade de 30 dias, que deve ser impresso e pode ser pago em qualquer agência bancária ou casas lotéricas. Vale salientar que a emissão do boleto não implica em custos para o estudante. Para efeito de emissão do boleto, o sistema exige um valor mínimo da recarga de R$ 30,00 e o máximo é de R$ 62,00.
“É importante explicar que os bancos em geral levam até 48h para repassar à informação à AETC de que o boleto foi pago, por isso, é necessário que o aluno se programe para fazer a recarga com o mínimo de três dias antes dos créditos terminarem para continuar usufruindo do desconto de 50% nas passagens dos ônibus sem que haja interrupção”, avisa Eduardo Varandas. Ele destaca que o aluno deve confirmar seu saldo na internet para saber se o crédito já está disponível.
O chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do IFPB, Jonas Pereira, aprovou o sistema e comemorou a novidade já que os alunos possuem todas as ferramentas para usufruir do sistema oferecidas, gratuitamente, pela instituição. “Os alunos do IFPB podem gerar o boleto pela internet, imprimir aqui mesmo na Instituição e pagar nos caixas eletrônicos disponíveis no campus para quem tem conta ou mesmo nas casas lotéricas que existem nas proximidades da escola”, disse o diretor.





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